O artista Jacques Schneider apresenta um lugar cheio de história. Para sua avó, o Monumento Nacional da Greve era muito mais do que um símbolo. Era um lugar de memória, uma lembrança, um lugar que conta a história da sua família.
O Monumento Nacional da Greve
Imagine um país inteiro contra a injustiça, apesar do medo e da repressão. Foi exatamente o que os luxemburgueses fizeram em agosto de 1942, durante a greve geral contra o ocupante nazista, nomeadamente contra o serviço militar obrigatório. Este movimento, partido de Wiltz, espalhou-se por todo o Luxemburgo, mas o preço foi pesado: 21 vidas perdidas.
O monumento, erigido em ardósia de Wiltz e inaugurado em setembro de 1956, conta essa história.
Sua forma de farol simboliza a luz da coragem na escuridão. Do lado da rua, um relevo de arenito vermelho ilustra David enfrentando Golias, metáfora da resistência frente ao Terceiro Reich. No verso, os grevistas que caem sob as balas no acampamento de Hinzert lembram o sacrifício dos heróis anônimos.
Hoje, este lugar não é apenas um memorial: é um símbolo vivo de liberdade, resistência e direitos humanos.
Uma cerimônia comemorativa, realizada a cada 31 de agosto, homenageia as vítimas.
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